Xamã

Ou "Shaman" é a versão inglesa de saman ("shah-man"), um substantivo e verbo Evenk dos Tungus da Sibéria. Onde quer que se encontre, o xamã, mulher ou homem, é o especialista da comunidade no trato com o Além – o outro mundo, o mundo superior ou o mundo interior; um detentor de poder sobrenatural, um especialista em êxtase (Mircea Eliade) que, seja curando, guerreando, prevendo, mudando o clima, cozinhando ervas, organizando caçadas, fazendo máscaras, acompanhando almas mortas ou localizando almas perdidas, desempenha o papel de mestre de operações do inconsciente. A consciência xamânica não é simples hipnose, fantasia, possessão, contorção, depressão, terror ou intoxicação, embora possa se apropriar dessas coisas. Batendo um tambor ou ingerindo peiote, tendo sonhos lúcidos ou entrando em transe, o xamã permanece focado e consciente, sabendo bem que as viagens interiores não significam nada a menos que seus frutos sejam trazidos de volta a este mundo e tornados realidade através de rituais, danças e rituais. , linguagem, arte, música ou cura (especialidade mais frequente do xamã), despejando o poder acumulado “lá” em atividades úteis “aqui”.